Da Metafísica das coisas (266)

 

Estaremos todos desculpados aqueles que, em Lisboa, se proponham a falar da Metafísica. Ali, lá, onde quer que se encontre Lisboa, aos nossos pés ou mais distante no Universo, Metafísica e Lisboa estarão de braço dado para todo sempre. Unidas no provável infinto sentésimal do conehcimento. Uma coisa é Lisboa dos turistas, outra é a cidade onde a Metafísica está para o vinho como estão os chocolates e o vinho para a vida com profundo significado ontológico. É toda uma cosmogonia, percebem?, um desiderato intelectual. As coisas são como são e os dias, sendo de Sol a Sol, quase todos iguais, contém em si a Metafísica de que vos falo: a das coisas que são a sede, os seres automatizados, as diferentes categorias de cada uma das cores conhecidas, etc., existe sempre um além de possibilidades. Dias longos não contam para nada, digo-vos eu.

 

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