Oitenta e três vezes




O barco que ele tinha seguia-o para todo o lado como um cão segue o dono. Chegava mesmo a sentar-se consigo à mesa, a dormir aos pés da sua cama e a suspirar pelos mesmos agravos da vida. Por vezes, em sonhos, quando dormiam, partilhavam a mesma expressão de maresia de quem gosta das coisas do mar.

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