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Dou imensos peidos de felicidade, pois dou. E dou saltos tamanhos que nem me lembro de alguma vez ter saltado. Até parece que já nasci no céu dado o tempo que lá passo a cair de lá. Um dia, num desses saltos aterrei num decote de uma mulher muito carnuda, toda cheia de calor e cheia de si. Era uma enorme vagina em forma de mulher vagem-da-ervilha com pelinhos à volta. Envaginei-me todo e deliciei a líbido até à ponta do marsapo feliz com os seus ais e uis. Gritava que era uma beleza de se ouvir e amou-me de todas as maneira que um prato de leite pode servir para debelar quenturas a quem nele se senta. Pois se os olhos também comem, neste caso muito concreto eu fui com muito gosto comido, chupado, lambido, envaginado, etc., ela pedia-me que a olhasse enquanto se refrescava no pratinho de leite. O leite pede leite, dizia-me, e eu saltava-lhe à boca guloso da vida.

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