tag:blogger.com,1999:blog-6473271228278979982024-03-14T03:52:49.603+00:00José Miguel GervásioConsiderando o melhor dos mundos possíveis, onde tudo vai pelo melhor.José Miguel Gervásiohttp://www.blogger.com/profile/12689969644428304039noreply@blogger.comBlogger316125truetag:blogger.com,1999:blog-647327122827897998.post-60714130690768477062019-06-23T14:11:00.001+01:002019-09-14T18:50:04.077+01:00A cabeça e o rabo do touro (314)<div dir="auto">
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<a href="https://1.bp.blogspot.com/-nh2WqFJiHBU/XTsdt1MGgyI/AAAAAAAAEeA/4zJMHN49XlArZl8K4ebqsw5BYqaNcosDACLcBGAs/s1600/Fundo%2B1015.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1219" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-nh2WqFJiHBU/XTsdt1MGgyI/AAAAAAAAEeA/4zJMHN49XlArZl8K4ebqsw5BYqaNcosDACLcBGAs/s320/Fundo%2B1015.jpg" width="243" /></a></div>
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<span style="text-align: justify;">Como salientou Robert Graves: “ Nas comunidades agrícolas primitivas, o recurso à guerra é raro e o culto de uma deusa é a regra. As comunidades de pastores, pelo contrário, tendem a fazer da luta um mester e, talvez, porque os touros e os carneiros dominam os respectivos rebanhos… é frequente adorarem um deus celeste macho, representado por um touro ou um carneiro. “Zeus entrava talvez nesta categoria. De qualquer modo, o tema do touro é rico em associações; e tenho certeza de que um estudo etnológico e religioso das reminiscências mitraístas na tauromaquia provençal, por exemplo, estabelecerá um dia a ligação não só entre o aspecto sacrificial e a mitologia taurina em diferentes países, mas também entre esta e o aspecto ritual o combate entre cães contra o touro tal como é representado nos vasos cretenses.</span><br />
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<a href="https://josemiguelgervasio.com/">NOVIDADE?</a></div>
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José Miguel Gervásiohttp://www.blogger.com/profile/12689969644428304039noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-647327122827897998.post-2722554033944127762019-06-16T21:02:00.001+01:002019-06-16T22:19:41.268+01:00O bom pastor (312)<div style="text-align: left;">
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<a href="https://1.bp.blogspot.com/-dHlUEKuGxek/XQag9X5-61I/AAAAAAAAEbY/s_RXpptGtUE141UIKtovd85Dr9K1QDcyQCLcBGAs/s1600/O%2BBom%2BPastor.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1172" data-original-width="1600" height="468" src="https://1.bp.blogspot.com/-dHlUEKuGxek/XQag9X5-61I/AAAAAAAAEbY/s_RXpptGtUE141UIKtovd85Dr9K1QDcyQCLcBGAs/s640/O%2BBom%2BPastor.jpg" width="640" /></a></div>
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O Bom Pastor. 140 x 190 cm. Grafite e carvão s/ papel de 200g. 2019.</div>
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Por vezes, as palavras amarram de tal maneira a pintura no que se pode chamar a articulação da teoria entre as palavras e as formas visuais que definem os processos da arte que a imagem original desaparece para dar lugar a outra coisa. Tenho nesses momentos a sensação de que existem palavras a mais, ainda que também eu mergulhe nesta pandemia de tentar explicar o que por vezes é apenas para sentir e que se faz para ser olhado. Um pouco por todo o lado o diagnóstico repete-se e perspectiva-se como um elemento aglutinador: há na realidade palavras a mais sobre a pintura, palavras a mais que comentam e devoram a prática da pintura, que vestem e mascaram e transfiguram o “tudo serve” em que quase tudo que é arte se transformou. Levei tempo a precisar o que é necessário ser dito e o que vale a pena dizer, mas não sei ao certo se vale a pena dizê-lo diante de tantas palavras e ideias sobre o assunto. Sob pena de se não ver, não direi muito, portanto.<br />
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Entendo a pintura para além dos nomes e das referências do tempo: de um lado a prática, do outro lado, as interpretações. De um lado as questões que dizem respeito à pintura, do outro, a massa dos discursos que os supostos filósofos, os escritores ou os próprios artistas escrevem. A crítica de arte é parte integrante deste último lado, ainda que nem sempre seja o campo da batalha literária como entendo que deveria ser.<br />
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A pintura é a forma de manifestação de um conceito de arte perfeitamente identificado, várias vezes morta ao longo do tempo e outras tantas vezes ressuscitada. Não é no entanto nem cadáver, nem entidade a que se possa atribuir número de cidadão. A grande arte da pintura é nada mais que o desdobramento do absoluto. A questão pictórica é resultante da exclusiva utilização de meios próprios da pintura: pigmentos coloridos e uma superfície a duas dimensões. É uma resposta simples que encontra referência no longínquo cachimbo do senhor Maurice Denis e, mais recentemente, em Clement Greenberg.<br />
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Não devemos estranhar que uma actividade se sirva dos meios que lhe são próprios. Provavelmente, para dançar farão falta as pernas e o resto do corpo, assim como para correr e saltar livremente. Na pintura, diga-se o que se disser, serão necessários uma mão segura e uma imaginação sagaz. Um olhar treinado e muita marmelada. O espírito analítico que é coisa de médico, é uma urgência imediata comum a quase tudo.<br />
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A pintura reduplica através dos pigmentos aplicados sobre a superfície plana. Diz-se que os impressionistas renunciaram às subcamadas de pintura e ao envernizamento para que não nos esquecêssemos que as tintas provêm de latas e tubos de tinta. O conceito tem graça e parece coisa de crítico de arte que se entretém nos rendilhados da história a fazer graçolas. Não acho que tenha sido esta a intenção dos impressionistas, mas que tem graça tem. Contudo, os tubos de tinta eram e são reais. Podemos colá-los directamente na tela, ou apresentar um tubo numa vitrine, ou observar o artista enquanto se encharca de tinta e se projecta contra uma superfície, fazendo-nos lembrar que a tinta é real, que o corpo é real, que o momento é real.<br />
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No desenho o real é o pó das grafites e dos carvões. O esforço de juntar as gradações e as sujidades não é observável, é coisa que não se vê, mas é tão real como alguém que se projecta ao vivo como uma esponja carregada de tinta contra uma superfície.<br />
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Mas é verdade que as coisas se podem actualizar, trazidas de outras esferas para a correlação básica da pintura que, de facto, não tem que demonstrar mais do que ela é.<br />
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Na pintura o medium é uma coisa importante. É-o na medida em que designa algo que é diferente de um suporte ou de uma matéria. É como que designar o espaço ideal na sua respectiva apropriação. Na pintura conquistar o medium significa que nos limitemos à existência dos meios materiais. O problema reside na insistência ( do fazer) em que se coloca em evidência o fim e os meios. Em alguns casos, conquistar o meio significa exactamente o inverso: os meios justificam os fins, negando, assim, a essência da técnica.<br />
<br />
A essência da pintura é quase sempre uma questão técnica. Mas esta ideia só se torna consistente à custa da sua assimilação a qualquer outra coisa que pode muito bem ser a autonomia da arte. Será mesmo preciso mostrar que se utilizam os tubos de cores para fazer arte?<br />
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Continuo a acreditar que é necessário mostrar que a matéria espalhada sobre a superfície é arte, que não há arte sem um olhar que a veja como arte ( Berger). Não acredito na sã doutrina que pretende generalizar esta questão a partir de um conjunto de propriedades comuns a um conjunto de práticas. Muito honestamente, não me parece que se possa definir um conceito comum que defina as propriedades da pintura, da música, do cinema, da dança, da arquitectura, etc..<br />
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Retomando a pintura, é tudo uma questão que reside no olhar. O que eu gosto na pintura é quando, apesar de se não ver, aparece um vento que varre de forma visionária o cenário e que arrebata sem melhor explicação quem o vê para dentro da acção. E depois, à aquele sentir descrito por Benjamin sobre quando o Sr. Proust se desfez em lágrimas pela memória da avó ao descalçar os sapatos.<br />
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Como Não Se Vê abriu no dia 14 de Junho ao olhar dos outros.<br />
Até 14 de Julho, no antigo Hospital Civil de Santo André, em Montemor-o-Novo.José Miguel Gervásiohttp://www.blogger.com/profile/12689969644428304039noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-647327122827897998.post-62196774837072483292019-06-06T20:41:00.002+01:002019-06-06T20:41:19.936+01:00Os desenhos sem fim (311)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-xg7sOJQPxro/XPlsPFpQ1GI/AAAAAAAAEaI/pKLJ4L191nkNWAFSe_0bvN5zSLAbJED5wCLcBGAs/s1600/Convite%2BJose%25CC%2581%2BMiguel%2BGerva%25CC%2581sio%2B-%2Bco%25CC%2581pia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="752" data-original-width="531" src="https://1.bp.blogspot.com/-xg7sOJQPxro/XPlsPFpQ1GI/AAAAAAAAEaI/pKLJ4L191nkNWAFSe_0bvN5zSLAbJED5wCLcBGAs/s1600/Convite%2BJose%25CC%2581%2BMiguel%2BGerva%25CC%2581sio%2B-%2Bco%25CC%2581pia.jpg" /></a></div>
<br />José Miguel Gervásiohttp://www.blogger.com/profile/12689969644428304039noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-647327122827897998.post-48043491808724764662019-04-16T12:14:00.000+01:002019-04-16T12:14:05.020+01:00Cartazes desenhados #7 (310)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-mwKDsabuzJk/XLW4xCjj_0I/AAAAAAAAEYE/FSrUCYDmotYh2hJGj_VC5TCvIxSEyhZCQCLcBGAs/s1600/ce%25CC%2581u%2Bprofundo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1132" height="640" src="https://2.bp.blogspot.com/-mwKDsabuzJk/XLW4xCjj_0I/AAAAAAAAEYE/FSrUCYDmotYh2hJGj_VC5TCvIxSEyhZCQCLcBGAs/s640/ce%25CC%2581u%2Bprofundo.jpg" width="452" /></a></div>
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<span style="color: white; font-family: "helvetica"; font-size: 12px;"> </span><span style="font-family: "arial"; font-size: 20px;">©JMG</span></div>
<br />José Miguel Gervásiohttp://www.blogger.com/profile/12689969644428304039noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-647327122827897998.post-76666636654404728662019-04-16T12:11:00.002+01:002019-04-16T12:11:24.618+01:00cartazes desenhados #6 (309)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-29q7CJi1jTI/XLW4Hwm2AMI/AAAAAAAAEX8/yNBWY7kHk0cipmV0diuN4fgaBysWMsZwwCLcBGAs/s1600/Carlos%2BCupeto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1132" height="640" src="https://3.bp.blogspot.com/-29q7CJi1jTI/XLW4Hwm2AMI/AAAAAAAAEX8/yNBWY7kHk0cipmV0diuN4fgaBysWMsZwwCLcBGAs/s640/Carlos%2BCupeto.jpg" width="452" /></a></div>
<span style="color: white; font-family: "helvetica"; font-size: 12px;"> </span><span style="font-family: "arial"; font-size: 20px;">©JMG</span>José Miguel Gervásiohttp://www.blogger.com/profile/12689969644428304039noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-647327122827897998.post-63096267795947328562019-04-15T20:57:00.002+01:002019-04-15T20:57:47.963+01:00Cartazes desenhados #5 (308)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-7XcDvXwb5Yc/XLTiF1SyEoI/AAAAAAAAEXw/7cT-_8VQm9ow1lJe02hetJSM8ST3UpT-wCLcBGAs/s1600/Cadela%2BLusa%2B2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1132" data-original-width="1600" height="452" src="https://1.bp.blogspot.com/-7XcDvXwb5Yc/XLTiF1SyEoI/AAAAAAAAEXw/7cT-_8VQm9ow1lJe02hetJSM8ST3UpT-wCLcBGAs/s640/Cadela%2BLusa%2B2.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="color: white; font-family: "helvetica"; font-size: 12px;"> </span><span style="font-family: "arial"; font-size: 20px;">©JMG</span>José Miguel Gervásiohttp://www.blogger.com/profile/12689969644428304039noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-647327122827897998.post-39305531986426645312019-04-15T17:37:00.001+01:002019-04-15T17:38:10.065+01:00Cartazes desenhados #4 (307)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-JOCsVt4z0Hw/XLSypXDVWWI/AAAAAAAAEXk/ikAq7taeEv06tP06NWItmHPZ3EHdWI0LACLcBGAs/s1600/Ant%2BLima%2BVAsc.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1132" height="640" src="https://2.bp.blogspot.com/-JOCsVt4z0Hw/XLSypXDVWWI/AAAAAAAAEXk/ikAq7taeEv06tP06NWItmHPZ3EHdWI0LACLcBGAs/s640/Ant%2BLima%2BVAsc.jpg" width="452" /></a></div>
<span style="caret-color: rgb(255, 255, 255); color: white; font-family: helvetica; font-size: 12px;"> </span><span style="font-family: "arial"; font-size: 20px;">©JMG</span>José Miguel Gervásiohttp://www.blogger.com/profile/12689969644428304039noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-647327122827897998.post-80813636259701869222019-04-15T12:07:00.001+01:002019-04-15T12:07:17.070+01:00Cartazes desenhados #3 (306)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-SEO6C0CrAWE/XLRlwM_qSGI/AAAAAAAAEXY/z7LLYdSv0qwJj19uUMNbhJ17ehS55ot1ACLcBGAs/s1600/Anda%2BLusa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1132" data-original-width="1600" height="452" src="https://4.bp.blogspot.com/-SEO6C0CrAWE/XLRlwM_qSGI/AAAAAAAAEXY/z7LLYdSv0qwJj19uUMNbhJ17ehS55ot1ACLcBGAs/s640/Anda%2BLusa.jpg" width="640" /></a></div>
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<span style="font-family: arial; font-size: 20px;"> ©JMG</span>José Miguel Gervásiohttp://www.blogger.com/profile/12689969644428304039noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-647327122827897998.post-35966667713932602282019-04-15T12:04:00.001+01:002019-04-15T12:04:43.267+01:00Cartazes desenhados #2 (305)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-_8bBZLOPSx8/XLRlASimR7I/AAAAAAAAEXQ/yvWWO94a1t4jz1yKubMcRyvpLljAiUT8ACLcBGAs/s1600/Alex%2BMAtsuri2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1132" data-original-width="1600" height="452" src="https://3.bp.blogspot.com/-_8bBZLOPSx8/XLRlASimR7I/AAAAAAAAEXQ/yvWWO94a1t4jz1yKubMcRyvpLljAiUT8ACLcBGAs/s640/Alex%2BMAtsuri2.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(76, 76, 76); -webkit-text-stroke-width: initial; color: #4c4c4c; font-family: "Avenir Next Condensed"; font-size: 10px; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="color: black; font-family: "arial"; font-size: 20px;"><br /></span>
<span style="color: black; font-family: "arial"; font-size: 20px;">©JMG</span></div>
<span id="goog_429957968"></span><span id="goog_429957969"></span>José Miguel Gervásiohttp://www.blogger.com/profile/12689969644428304039noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-647327122827897998.post-55162928631335745462019-04-15T11:56:00.002+01:002019-04-15T12:05:38.412+01:00Cartazes desenhados #1 (304)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-Qg-r3tLg6Bs/XLRicqU3yjI/AAAAAAAAEXE/YCVzeFBER7wKQH1Cldcb6CY9PzFhGmzyQCEwYBhgL/s1600/Ainda%2Bna%25CC%2583o%2Be%25CC%2581%2Ba%2Bu%25CC%2581ltima.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="842" data-original-width="1190" height="451" src="https://1.bp.blogspot.com/-Qg-r3tLg6Bs/XLRicqU3yjI/AAAAAAAAEXE/YCVzeFBER7wKQH1Cldcb6CY9PzFhGmzyQCEwYBhgL/s640/Ainda%2Bna%25CC%2583o%2Be%25CC%2581%2Ba%2Bu%25CC%2581ltima.jpg" width="640" /></a></div>
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<div style="font-family: Arial; font-size: 20px; font-stretch: normal; line-height: normal;">
©JMG</div>
José Miguel Gervásiohttp://www.blogger.com/profile/12689969644428304039noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-647327122827897998.post-14768209674190241582019-02-16T20:24:00.001+00:002019-02-17T08:51:51.425+00:00Rosa e Crucificação (303)<br />
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<i><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="-webkit-text-stroke-color: rgb(0, 0, 0); -webkit-text-stroke-width: initial; font-family: "Avenir Next Condensed"; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<div style="font-family: -webkit-standard; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-P4ZUpO8YcZE/XGhxV2IWdJI/AAAAAAAAESg/my3uRHGVyAYpBH7s8zjZwUwf-louj4zXgCLcBGAs/s1600/Blog%2B303043.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="782" data-original-width="578" height="400" src="https://3.bp.blogspot.com/-P4ZUpO8YcZE/XGhxV2IWdJI/AAAAAAAAESg/my3uRHGVyAYpBH7s8zjZwUwf-louj4zXgCLcBGAs/s400/Blog%2B303043.jpg" width="295" /></a></div>
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Primeiro ela chamou-nos a todos. Estávamos sentados e de pé, encostados às paredes, espalhados pela sala que servia de ante-câmara a outra onde se previa que a acção viesse a decorrer. Estávamos entregues a uma intelectualizada espera, forjada na tensão do vai vem que ela imprimia ao tempo. Ela ia e vinha, atarefada no leva e traz, entre a sala onde nos haveríamos de acomodar e aquele espaço de espera que já era o tempo de ser.</div>
<div style="font-family: -webkit-standard; text-align: justify;">
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<div style="font-family: -webkit-standard; text-align: justify;">
Ela chamou um por um com uma voz pulmonar adocicada a cigarros. E a todos levou para dentro como que para dentro de si. Ela é uma mulher cujo rosto expressivo faz dançar palavras da boca para fora. Ela diz as palavras como o fazem as pessoa do teatro. Límpidas, mas cheias de uma vibração muito particular. Ela e as suas palavras são como as mãos em pele de certas pessoas rudes, cheias de gretas do lavrar que a vida faz nos corpos, das coisas que acontecem. A voz dela nos nossos ouvidos, repetindo o convite de cada vez que voltava a entrar: "<em>Queres vir</em>...". E, um a um, lá fomos levados através da escuridão para uma sala maior, tocados na escuridão que ela construiu para nos tocar nas costas, nos braços e nas mãos, ao lugar que nos tinha destinado. Apresentou-nos a todas e a todos dizendo o nosso nome. E fê-lo pela simples razão de ali estarmos perante o que iria acontecer e por sermos cada um um de nós.</div>
<div style="font-family: -webkit-standard; text-align: justify;">
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<div style="font-family: -webkit-standard; text-align: justify;">
Depois falou da cona e vimos no vídeo lamber os dedos e metê-los na cona. Dois dedos dentro de si e a outra mão sôfrega sobre a primeira. O frémito de um desejo imaginado. Um desejo real e sentido. Tão real como a origem do mundo. Aquilo tudo aconteceu à nossa frente enquanto a noite se fechava definitivamente sobre a pequena cidade. Deliciem-se, este é o meu corpo, tomai e comei-o todo como se a vós mesmos vos comesses. Se a noite cai permite-se que os sonhadores se libertem da razão. Ali, naquele sítio, haveria de eclodir o fundamento de um derramamento sexual que só viria a morrer quando ela se excedeu, quando se ultrapassou num abraço prolongado.</div>
<div style="font-family: -webkit-standard; text-align: justify;">
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<div style="font-family: -webkit-standard; text-align: justify;">
Quer se tivesse tratado de puro erotismo (amor-paixão) ou da sensualidade de um corpo debaixo de uma luz, a intensidade foi tanto maior quanto nos sentimos ameaçados pela intimidade daquela mulher. Tomem lá, isto é tudo aquilo que eu sou. E ela falava enquanto se masturbava no video que acompanhava o que dizia, com voz de actriz a dizer palavras como escrevi que as dizia.</div>
<div style="font-family: -webkit-standard; text-align: justify;">
Sentiria como eu o excessivo tormento do amor descarnado a mulher que se sentava a meu lado? Enterrava-se pela cadeira abaixo na esperança de ali não estar sempre que a mulher nua se contorcia no swing da cadeira de baloiço. Foi ainda mais simbólico da verdade última do amor quando a actriz lhe pediu um beijo. Como se lhe pedisse a morte, como se se aproximasse para a ferir. Ela deu-lhe o beijo, mas antes disse,” <em>Só se for na cara, sim</em>?”, e deu-lhe na cara o tal beijo pedido.</div>
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Por fim, o olhar transformou-se naquilo a que podemos chamar vício e que resulta da profunda implicação do grupo perante a mulher. O tesão e o estiramento a nenhum outro amor de seres mortais poderia ser dito mais a propósito de que aquilo que ela mostrou. A pequena cidade não está a salvo das incursões voluntárias ao reino da pornografia residual da World Wide Web. Entre todas as mulheres, Rosa e Crucificação, de Mónica Calle.<br />
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<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>José Miguel Gervásiohttp://www.blogger.com/profile/12689969644428304039noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-647327122827897998.post-37631097253994726152015-06-02T00:43:00.001+01:002015-06-02T00:43:02.429+01:00Naked Lunch, 302<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://www.flickr.com/photos/73237433@N06/18176111940/" target="_blank" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="https://farm8.staticflickr.com/7737/18176111940_13a82fa530_z.jpg" id="blogsy-1433202181218.366" class="aligncenter" width="359" height="367" alt=""></a></div><p> </p><div style="text-align: right; font-size: small; clear: both;" id="blogsy_footer"><a href="http://blogsyapp.com" target="_blank"><img src="http://blogsyapp.com/images/blogsy_footer_icon.png" alt="Postado com o Blogsy" style="vertical-align: middle; margin-right: 5px;" width="20" height="20" />Postado com o Blogsy</a></div>José Miguel Gervásiohttp://www.blogger.com/profile/12689969644428304039noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-647327122827897998.post-77776955687185527002015-02-22T20:03:00.001+00:002015-02-25T14:36:28.271+00:00Resumo escrito de uma visita guiada (301)<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://https://www.flickr.com/photos/73237433@N06/15993510334/" target="_blank" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;" title=""><img src="https://farm9.staticflickr.com/8588/15993510334_3aa7a20ce8_z.jpg" id="blogsy-1424873804902.5935" class="aligncenter" width="500" height="586" alt=""></a></div><p style="text-align: center;"><em><font size="4">"Mulher tocando viola da gamba" </font></em></p><p style="text-align: center;"><em><font size="4">170 x 140 cm. Carvão e grafite s/ papel. 2014</font></em></p><p style="text-align: center;"><em><font size="4"><br></font></em></p><p style="text-align: center;"><em><font size="4"><br></font></em></p><p style="text-align: justify;"> O que é o tempo em arte? Que tempo é o meu que não me revejo na cronologia e nas categorias habitualmente oferecidas? Como se representa no discurso crítico o fragmentário aliado ao idioma da pintura? </p><p style="text-align: justify;">A cronologia da evolução estilística não me satisfaz, de todo. A história que me interessa é feita de camadas sobre camadas que é necessário desvelar para entender a razão. O tempo da arte é fragmentado por natureza. E raramente é visível como um acontecimento linear. Os acontecimentos podem repetir-se séculos depois de terem sido inicados. A inquietação e vitalidade de outros tempos, de outros pintores, são, provavelmente, ainda válidas </p><p style="text-align: justify;">Arte é comumente o tema do museu e das colecções privadas que procuram a imitação, a correspondência, a oposição, o diálogo dos estilos, ou, simplesmente, a (re)valorização de certos autores. Nesse sentido, as colecções servem outros propósitos que não o entendimento geral dos fenómenos artísticos. O tempo, assim, repetido, torna-se unívoco e falseado. O tempo, em arte, nunca é unívoco. </p><p style="text-align: justify;">A pintura, ainda que obedeça desde há séculos ao mesmo idioma não é normativa, mesmo quando encerrada no tempo de uma colecção. Para Tiziano, Tintoretto, Greco, Caravaggio, Poussin, Claude Lorrain, Velazquez, Rubens e Anthony van Dyck, Ribera, Artemísia, Goya, Valloton, Manet, Cézanne, Balthus, Ernst, Hendricks, Fischl, a espacialidade é um dos argumentos desse idoma. Mas todos reflectem, entre outros, um mesmo aspecto, aquele que leva a que o espectador e o autor assumam uma posição ao serviço de uma ideia generalizada: ambos congelam perante a imagem e assumem uma posição específica perante o espaço delimitado pelo campo visual do quadro.</p><p style="text-align: justify;">O fruidor constrói uma ontologia a partir do seu ponto de observação e da sua capacidade de mobilidade. O objecto plano finou-se no <em>Quattrocento</em>. A bidimensionalide de Leonardo morreu perante a falta de escola de Greco. O espaço do observador e da tela são um só. A luz inside fortemente nas personagens em detrimento da profundidade. E a pintura reiventa-se a partir da sua materialidade. </p><p style="text-align: justify;">O espaço da tela, a luz e a posição do observador são os três elementos sobre os quais a pintura contemporânea fez estilhaçar a pintura de ambiente (tipo Rafael).</p><p style="text-align: justify;">Hockney e Alice Neel aproximam-se de Manet que, por sua vez, partilhou com Velazquez aquilo que parece ser a pintura-objecto. David Salle, Peter Halley, Dana Schultz, Hendricks, todos eles praticantes da pintura-objecto que oscila nas mesma dobradiças de um passado de inquietações não muito distantes, ao alcance de uma colecção, ou sala de museu. A figura do observador moderno foi inventado e reiventado vezes sem conta, muitas vezes sem que o próprio observador se dê conta que está a tomar parte de um jogo que já iniciou há muito tempo. O objecto pintado permite-se a ser questionado e vice-versa, tal como no caso das meninas, ou dos retratos dos anões pintados pelo Velazquez. A pintura é um espelho de duas vias: Manet e Veronese; o primeiro, "Un bar aux folie Bergère", o segundo, "O Banquete em casa de Levi" - este último caso reforçado pela chamada do pintor à presença da inqisição de Veneza, com a finalidade de se justificar pelo facto de ter pintado um cão em lugar de Madalena, S. Pedro a trinchar um pedaço de carneiro, ou por ter pintado dois soldados alemães. Hoje, como sempre, o objecto pictórico vale pela consciência do observador, pela sua posição momentânea frente ao quadro. Cria-se um sistema, decididamente, muito mais vasto que não acaba aqui.</p><p style="text-align: justify;">A materialidade da pintura tem sido escondida pelo dispositivo ideológico posto em prática desde o <em>Quattrocento. </em>Breton concebeu algo semelhante: a pintura não era o instrumento de eleição da revolução Surrealista. Nem tão pouco era, para os líderes calvinistas do norte da Europa: a pintura representava os excessos do papado de Roma. A perspectiva monocular e enfadonha proposta por Rafael são medalhas que ficam bem na colecção do Vaticano. A materialidade da pintura deverá reflectir a inquietação e não a representação oficial da <em>veduta.</em></p><p style="text-align: justify;">A partir do final do século XVI, a originalidade consiste em transformar o espectador numa testemunha, mostrando-lhe as figuras que olham para um ponto perdido atrás de si, ou directamente nos olhos dos observador. Manet, no século XIX, é o criador do espectador comtemporâneo. Fez explodir o discurso pictótrico a partir do qual a pintura ocidental foi fundada. Tornou visível o que outros antes de si tinham iniciado: tornou visível o invisível, quero dizer o interior do que está representado no quadro, como por exemplo, a encenação comtemporânea da dor n' "O fuzilamento do Imperador Maximiliano X". </p><p style="text-align: justify;">Os meus desenhos são representações da pintura, dentro da história da pintura, a que junto sem parcimónia um título. Estes objectos são o palco da própria gestação das ideias e do fazer que elas acarretam. Por vezes, na obcessão de fazer, ficam a pintura e o desenho entregues a si mesmos. Entram aqui o método e a admiração que tenho por Poussin. Dar a ver, ou melhor, neste contexto, da impossibilidade de dar a ver, refaço-me directamente no natural para o espaço encenado.</p><p style="text-align: justify;">Como disse, na visita, não estou interessado no mimetismo, ainda que faça uso do fotográfico para chegar ao pictórico. Mas é tudo uma questão de idioma dentro de uma linguagem que julgo conhecer. </p><p style="text-align: justify;">A naturalidade e o identificável, continuam, ainda assim, a opor-se à imagem ecrã e à facilidade de aceitação por parte do público. Estas pessoas que desenho e pinto estão vivas, cuidado.</p><p> </p><div style="text-align: right; font-size: small; clear: both;" id="blogsy_footer"><a href="http://blogsyapp.com" target="_blank"><img src="http://blogsyapp.com/images/blogsy_footer_icon.png" alt="Postado com o Blogsy" style="vertical-align: middle; margin-right: 5px;" width="20" height="20" />Postado com o Blogsy</a></div>José Miguel Gervásiohttp://www.blogger.com/profile/12689969644428304039noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-647327122827897998.post-38955743466675662972015-02-19T17:24:00.001+00:002015-02-19T17:24:14.627+00:00Femme assise Au chapeau en forme de poisson (300)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://www.flickr.com/photos/73237433@N06/16396010659/" target="_blank" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="https://farm8.staticflickr.com/7321/16396010659_c116818b6c_c.jpg" id="blogsy-1424366654461.485" class="aligncenter" width="500" height="708" alt=""></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><p style="text-align: justify;"> De Poussin a Cézanne o percurso faz-se nos dois sentidos. No sentido que se pretender, para falar verdade, desde que se siga um percurso qualquer e que se saiba reconhecer o caminho de volta. É preciso voltar ao ponto de partida. A um qualquer ponto de partida. O interior de uma montanha não chegaria para guardar todas as imagens que o antes, o depois e o entretanto produziram. Há muito mais antes de Poussin, e muito mais depois de Cézanne. A ópera rock complementa o discurso artístico, não directamente, não linearmente, mas através do curso da imaginação que tem servido a produção de pinturas. Uma outra história de arte, certamente. </p><p> </p><p> </p><div style="text-align: right; font-size: small; clear: both;" id="blogsy_footer"><a href="http://blogsyapp.com" target="_blank"><img src="http://blogsyapp.com/images/blogsy_footer_icon.png" alt="Postado com o Blogsy" style="vertical-align: middle; margin-right: 5px;" width="20" height="20" />Postado com o Blogsy</a></div>José Miguel Gervásiohttp://www.blogger.com/profile/12689969644428304039noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-647327122827897998.post-79453292307043560652014-06-05T17:15:00.001+01:002014-06-05T17:15:14.814+01:00Hoje, o povo (299)<p> </p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.flickr.com/photos/73237433@N06/14373224363/" target="_blank" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="http://farm4.staticflickr.com/3855/14373224363_2449d9f87f.jpg" id="blogsy-1401984914753.9895" class="aligncenter" width="500" height="375" alt=""></a></div>
<p> </p><div style="text-align: right; font-size: small; clear: both;" id="blogsy_footer"><a href="http://blogsyapp.com" target="_blank"><img src="http://blogsyapp.com/images/blogsy_footer_icon.png" alt="Postado com o Blogsy" style="vertical-align: middle; margin-right: 5px;" width="20" height="20" />Postado com o Blogsy</a></div>José Miguel Gervásiohttp://www.blogger.com/profile/12689969644428304039noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-647327122827897998.post-58379524633809831172014-05-20T10:40:00.001+01:002014-05-20T10:40:46.924+01:00Retrato de uma mulher tocando viola da gamba (298)<p> </p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.flickr.com/photos/73237433@N06/14041996699/" target="_blank" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="http://farm6.staticflickr.com/5516/14041996699_3af4fef347_z.jpg" id="blogsy-1400578845490.8484" class="aligncenter" width="500" height="586" alt=""></a></div>
<p style="text-align: center;"> Retrato de uma mulher tocando viola da gamba.</p>
<p style="text-align: center;">Grafite e carvão s/ papel - <span style="line-height: 1.3em;">170 x 140 cm</span></p>
<p style="text-align: center;"><span style="line-height: 1.3em;">2014</span></p>
<p> </p><div style="text-align: right; font-size: small; clear: both;" id="blogsy_footer"><a href="http://blogsyapp.com" target="_blank"><img src="http://blogsyapp.com/images/blogsy_footer_icon.png" alt="Postado com o Blogsy" style="vertical-align: middle; margin-right: 5px;" width="20" height="20" />Postado com o Blogsy</a></div>José Miguel Gervásiohttp://www.blogger.com/profile/12689969644428304039noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-647327122827897998.post-83648864436459941312014-05-14T17:30:00.001+01:002014-05-14T17:30:23.281+01:00AVANTI POPOLO (297)<p> </p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.flickr.com/photos/73237433@N06/13999147677/" target="_blank" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="http://farm6.staticflickr.com/5158/13999147677_859eef0c08.jpg" id="blogsy-1400085022042.3257" class="aligncenter" width="500" height="375" alt=""></a></div>
<h1 style="text-align: center;"> Subitamente, o povo.</h1>
<h5 style="text-align: center;">Museu de Évora, largo Conde de Vila Flor.</h5>
<h5 style="text-align: center;">5 de Junho 18h (até 31 de Agosto)</h5>
<p> </p>
<p style="text-align: justify;">Série de desenhos que flutua entre o acessível da “low culture” e a visão concentrada e saturada de um mundo de imagens como um levantamento de preciosidades históricas que remetem o observador para o espaço do museu.<p> </p>
<p style="text-align: justify;">O terreno é provavelmente o da antropologia-visual, a partir das pessoas comuns que dão corpo a diferentes personagens. São heróis de uma “pintura” cuja natureza romanceada faz parte de um laboratório enciclopédico, repletos de uma multiplicidade de equívocos e criados para um colector de memórias.</p>
<p> </p>
<p style="text-align: justify;">O lugar do espelho de uma única via é o lugar sem lugar. O observador, como que à entrada de uma tenda de atracções, convoca a visão, a percepção e o olhar presentes nestes trabalhos; figuras desenhadas contra um pano de fundo olham-nos profundamente, enquanto alguém anuncia que nesta companhia de teatro todos são bem vindos, todos podem entrar e ser artistas. </p>
<p> </p>
</p><p> </p><div style="text-align: right; font-size: small; clear: both;" id="blogsy_footer"><a href="http://blogsyapp.com" target="_blank"><img src="http://blogsyapp.com/images/blogsy_footer_icon.png" alt="Postado com o Blogsy" style="vertical-align: middle; margin-right: 5px;" width="20" height="20" />Postado com o Blogsy</a></div>José Miguel Gervásiohttp://www.blogger.com/profile/12689969644428304039noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-647327122827897998.post-50972711685821550142014-04-17T17:13:00.001+01:002014-04-17T17:13:33.405+01:00A mulher do general (296)<p> </p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.flickr.com/photos/73237433@N06/13912950464/" target="_blank" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="http://farm4.staticflickr.com/3771/13912950464_311b2ddfdd_z.jpg" id="blogsy-1397751212851.8176" class="aligncenter" width="366" height="443" alt=""></a></div>
<p> </p><div style="text-align: right; font-size: small; clear: both;" id="blogsy_footer"><a href="http://blogsyapp.com" target="_blank"><img src="http://blogsyapp.com/images/blogsy_footer_icon.png" alt="Postado com o Blogsy" style="vertical-align: middle; margin-right: 5px;" width="20" height="20" />Postado com o Blogsy</a></div>José Miguel Gervásiohttp://www.blogger.com/profile/12689969644428304039noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-647327122827897998.post-1722337064017108632014-04-01T01:33:00.001+01:002014-04-01T01:33:54.749+01:00O grande interior holandês com o holandês lá dentro (295)<p> </p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.flickr.com/photos/73237433@N06/13549859323/" target="_blank" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="http://farm4.staticflickr.com/3722/13549859323_29f528c695_z.jpg" id="blogsy-1396312434926.5508" class="aligncenter" width="371" height="464" alt=""></a></div>
<p> </p><div style="text-align: right; font-size: small; clear: both;" id="blogsy_footer"><a href="http://blogsyapp.com" target="_blank"><img src="http://blogsyapp.com/images/blogsy_footer_icon.png" alt="Postado com o Blogsy" style="vertical-align: middle; margin-right: 5px;" width="20" height="20" />Postado com o Blogsy</a></div>José Miguel Gervásiohttp://www.blogger.com/profile/12689969644428304039noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-647327122827897998.post-10845116186073679872014-03-26T00:13:00.001+00:002014-03-26T00:13:56.448+00:00Grande interior holandês com o holandês lá dentro (294)<p> </p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.flickr.com/photos/73237433@N06/13415642154/" target="_blank" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="http://farm3.staticflickr.com/2873/13415642154_e7fa9d6c69_c.jpg" id="blogsy-1395792836805.6526" class="aligncenter" width="365" height="487" alt=""></a></div>
<p> </p><div style="text-align: right; font-size: small; clear: both;" id="blogsy_footer"><a href="http://blogsyapp.com" target="_blank"><img src="http://blogsyapp.com/images/blogsy_footer_icon.png" alt="Postado com o Blogsy" style="vertical-align: middle; margin-right: 5px;" width="20" height="20" />Postado com o Blogsy</a></div>José Miguel Gervásiohttp://www.blogger.com/profile/12689969644428304039noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-647327122827897998.post-7703666131205466082014-03-18T13:35:00.001+00:002014-03-18T13:35:10.488+00:00Cortar a cabeça (293)<p> </p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.flickr.com/photos/73237433@N06/13242569025/" target="_blank" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="http://farm4.staticflickr.com/3666/13242569025_fbecf1fb1a_z.jpg" id="blogsy-1395149709387.123" class="aligncenter" width="361" height="447" alt=""></a></div>
<p> </p><div style="text-align: right; font-size: small; clear: both;" id="blogsy_footer"><a href="http://blogsyapp.com" target="_blank"><img src="http://blogsyapp.com/images/blogsy_footer_icon.png" alt="Postado com o Blogsy" style="vertical-align: middle; margin-right: 5px;" width="20" height="20" />Postado com o Blogsy</a></div>José Miguel Gervásiohttp://www.blogger.com/profile/12689969644428304039noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-647327122827897998.post-43695810743277539932014-02-07T18:02:00.001+00:002014-02-07T18:02:22.777+00:00Single scull (292)<p> </p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.flickr.com/photos/73237433@N06/12368110454/" target="_blank" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="http://farm8.staticflickr.com/7315/12368110454_0bededeaaa_z.jpg" id="blogsy-1391796141414.6306" class="aligncenter" width="348" height="428" alt=""></a></div>
<p> </p><div style="text-align: right; font-size: small; clear: both;" id="blogsy_footer"><a href="http://blogsyapp.com" target="_blank"><img src="http://blogsyapp.com/images/blogsy_footer_icon.png" alt="Postado com o Blogsy" style="vertical-align: middle; margin-right: 5px;" width="20" height="20" />Postado com o Blogsy</a></div>José Miguel Gervásiohttp://www.blogger.com/profile/12689969644428304039noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-647327122827897998.post-80117206859788964792014-02-05T12:10:00.001+00:002014-02-05T12:10:29.741+00:00Folgazões (291)<p> </p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.flickr.com/photos/73237433@N06/12321041764/" target="_blank" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="http://farm6.staticflickr.com/5542/12321041764_15ca385ec3_z.jpg" id="blogsy-1391602230449.008" class="aligncenter" width="370" height="450" alt=""></a></div>
<p> </p><div style="text-align: right; font-size: small; clear: both;" id="blogsy_footer"><a href="http://blogsyapp.com" target="_blank"><img src="http://blogsyapp.com/images/blogsy_footer_icon.png" alt="Postado com o Blogsy" style="vertical-align: middle; margin-right: 5px;" width="20" height="20" />Postado com o Blogsy</a></div>José Miguel Gervásiohttp://www.blogger.com/profile/12689969644428304039noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-647327122827897998.post-54046022247358423742014-02-04T22:56:00.001+00:002014-02-04T22:56:06.644+00:00Comer uma perna (290)<p> </p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.flickr.com/photos/73237433@N06/12310694665/" target="_blank" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="http://farm8.staticflickr.com/7358/12310694665_48a0b21104_z.jpg" id="blogsy-1391554567011.8494" class="aligncenter" width="365" height="443" alt=""></a></div>
<p> </p><div style="text-align: right; font-size: small; clear: both;" id="blogsy_footer"><a href="http://blogsyapp.com" target="_blank"><img src="http://blogsyapp.com/images/blogsy_footer_icon.png" alt="Postado com o Blogsy" style="vertical-align: middle; margin-right: 5px;" width="20" height="20" />Postado com o Blogsy</a></div>José Miguel Gervásiohttp://www.blogger.com/profile/12689969644428304039noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-647327122827897998.post-66722841349297059562014-01-07T01:05:00.001+00:002014-01-07T01:05:23.451+00:00Retrato do campo em volta da mulher de Boaz (289)<p> </p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.flickr.com/photos/73237433@N06/11809728454/" target="_blank" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="http://farm8.staticflickr.com/7334/11809728454_967797803a_z.jpg" id="blogsy-1389056723452.3267" class="aligncenter" width="373" height="449" alt=""></a></div>
<p style="text-align: center;">2014</p>
<p> </p><div style="text-align: right; font-size: small; clear: both;" id="blogsy_footer"><a href="http://blogsyapp.com" target="_blank"><img src="http://blogsyapp.com/images/blogsy_footer_icon.png" alt="Postado com o Blogsy" style="vertical-align: middle; margin-right: 5px;" width="20" height="20" />Postado com o Blogsy</a></div>José Miguel Gervásiohttp://www.blogger.com/profile/12689969644428304039noreply@blogger.com0